BRZ é a segunda stablecoin mais negociada no Brasil, de acordo com dados da Receita Federal

Segundo levantamento recente da Receita, as stablecoins ultrapassam bitcoin em volume de negociação no Brasil

Por Redação  /  18 de maio de 2023
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Cada vez mais consolidado no mercado de criptoativos, o BRZ já faz parte da realidade do usuário brasileiro: o novo relatório da Receita Federal coloca a stablecoin como a segunda mais negociada no Brasil.

De acordo com o levantamento, as stablecoins têm um volume de negociação superior ao do bitcoin: são quase nove vezes mais do que transações envolvendo o BTC, por exemplo.

Que tal conhecer mais detalhes sobre o relatório da Receita? Continue a leitura e confira os destaques!

Volume em BRZ aumenta 55% no Brasil

O BRZ atingiu quase R$ 250 milhões em volume de transações em março de 2023. Ao todo, foram mais de um milhão de operações envolvendo a stablecoin.

Em comparação com fevereiro deste ano, o volume de transações com o BRZ saltou algo próximo de 55% em apenas um mês, saindo dos R$ 160 milhões.

Considerando o primeiro trimestre de 2023, portanto, foram mais de R$ 630 milhões em BRZ movimentados, já que janeiro atingiu o volume de R$ 220 milhões, também de acordo com dados da Receita.

“Esses dados comprovam que o BRZ já faz parte da rotina do usuário brasileiro, é uma das formas mais eficientes de entrar no mundo cripto com segurança e praticidade”, afirmou Fernando Oyo, Community Manager do BRZ.

Stablecoins superam bitcoin

Apesar de ser o ativo mais popular do mercado e ter o maior valor de capitalização, o volume de negociações do bitcoin no Brasil foi inferior ao das stablecoins em 2023.

Ao todo, o mercado cripto movimentou cerca de R$ 47 bilhões ao longo do primeiro trimestre de 2023 e 83% dessas transações envolveram diferentes stablecoins, como o BRZ. Em comparação, apenas 9% das movimentações foram com bitcoin.

Negociações de bitcoin no Brasil

A capitalização do bitcoin no mercado cripto é de US$ 523 bilhões atualmente — ou R$ 2,6 trilhões. Segundo a Receita Federal, mais de R$ 2 bilhões em BTCs foram negociados em março de 2023 no Brasil.

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Assim, em comparação com fevereiro deste ano, o volume em bitcoin aumentou quase 100%, subindo de R$ 1 bilhão para R$ 2 bilhões no período. No total, as movimentações do BTC no primeiro trimestre resultaram em algo próximo de R$ 4 bilhões.

Por outro lado, o volume alcançado pelas stablecoins atingiu mais de R$ 39 bilhões no mesmo período, com destaque para o BRZ e USDT.

BRZ fica atrás apenas da USDT

Na comparação entre as stablecoins mais movimentadas nos últimos meses, o BRZ fica atrás apenas da USDT. Apenas em março deste ano, brasileiros transacionaram mais de R$ 11,8 bilhões na stablecoin pareada ao dólar.

Considerando todo o primeiro trimestre, foram mais de R$ 38 bilhões em transações envolvendo USDT no Brasil.

Mercado cripto cresce no país

Além de um balanço sobre a movimentação financeira do mercado cripto brasileiro, a Receita Federal recolhe dados sobre o número de investidores, empresas que possuem criptomoedas e a presença feminina no setor.

E o relatório de março de 2023 mostra que o setor cripto no país continua crescendo. Dados sobre pessoas físicas que investem em criptomoedas mostram um novo recorde de investidores no país: ao todo, são mais de 1,6 milhões de brasileiros nesse mercado.

Esse número representa um crescimento de 25% em relação ao mês anterior, sendo o maior número de CPFs que já declararam criptomoedas ao fisco no Brasil.

“Apesar do crescimento do mercado como um todo, isso ainda é o início de uma adoção ainda maior nos próximos anos. Especialmente com as oportunidades que estão surgindo em DeFi, por exemplo”, afirmou Oyo.

O número de empresas que investem em criptomoedas no país também aumentou em relação a fevereiro de 2023. Em março deste ano, 61.257 empresas declararam que investem em criptomoedas, segundo o relatório da Receita Federal.

Por fim, o estudo mostra também uma forte participação de mulheres que investem no mercado cripto no Brasil. Em março de 2023, elas representaram 20,67% dos investidores de criptomoedas.

Os dados da Receita Federal podem servir para o processo de checagem de informações da declaração do Imposto de Renda 2023.

O prazo para apresentar a declaração termina em breve, e nesse link você pode conferir como declarar criptomoedas ao fisco no Brasil.


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