O mercado cripto experimentou uma grande adoção nos últimos anos, principalmente entre os investidores classificados como institucionais. Com esse crescimento, a capitalização do mercado aumentou, além do número de usuários e plataformas de negociação de criptomoedas.
Até então, o mercado cripto era formado majoritariamente por investidores que apostavam em ativos com alta volatilidade, considerados de risco. No entanto, com o bom desempenho do bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas, o interesse também cresceu entre os investidores do mercado financeiro tradicional através de ferramentas e aplicações financeiras.
Geralmente, esse tipo de investidor não negocia criptomoedas de forma direta. Ou seja, eles preferem produtos financeiros como fundos de investimento e os ETFs, com exposição em criptomoedas. Entenda logo abaixo quem são os investidores institucionais do mercado cripto.
O que são investidores institucionais?
Os investidores institucionais são conhecidos por participarem de algum tipo de investimento coletivo. Ou seja, esse tipo de usuário investe normalmente em produtos regulados por órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O perfil desse investidor pode variar, e o mesmo vale para o mercado cripto. No caso de criptomoedas, elas são negociadas por investidores institucionais através de fundos de investimentos. E, de acordo com a CVM, o investidor institucional pode ser conhecido como:
- Bancos
- Corretoras
- Seguradoras
- Family Offices
- Fundos de pensão
- Fundos patrimoniais
- Fundos de Investimentos
Fundos de investimentos
Um fundo de investimento também pode ser classificado como um investidor institucional. Nesse caso, o fundo representa uma forma de aplicação coletiva, mas não se caracteriza como personalidade jurídica.
Esse tipo de ferramenta financeira envolve um investimento coletivo e toda a administração do negócio é gerida por especialistas. Sendo que a cesta de ativos é uma das principais características dos fundos de investimento.
Sendo assim, o fundo de investimento pode ser negociado através de uma cota. No caso de criptomoedas, os fundos podem ser mistos, com outros ativos compondo a cesta, como títulos de dívidas e ou ações.
Por outro lado, existem também fundos de investimento com 100% de exposição em criptomoedas. Nesse caso, o fundo pode ter 100% de exposição em bitcoin ou ether (ETG), por exemplo.
Tipos de investidor
Normalmente o investidor é classificado de acordo com o seu tipo de investimento. Além disso, outros fatores podem servir para identificar o tipo de investidor, como o valor aportado, os objetivos com o investimento e entre outros. Os principais tipos de investidor são:
Investidor qualificado: segundo a CVM, esse tipo de investidor é classificado de acordo com o valor do seu aporte. Ou seja, para ser qualificado, o usuário precisa ter pelo menos R$ 1 milhão em investimentos.
Investidor profissional: para ser classificado como investidor profissional, o usuário precisa aportar mais que o qualificado. Portanto, são identificados como investidores profissionais aqueles que possuem mais de R$ 10 milhões em investimentos, e a regra vale tanto para pessoas físicas como jurídicas.
Investidor institucional: esse tipo de investidor é classificado pela oferta de algum produto financeiro. Na maioria das vezes, o institucional investe em fundos, ETFs e aplicações em bancos.
Investidor individual: já o investidor individual, como o próprio nome diz, é representado por apenas uma pessoa ou empresa. Nesse tipo de investimento, o usuário investe em negócios menores tornando-se o principal acionista do empreendimento, em busca de alta rentabilidade.
Investidor não residente: por fim, o investidor não residente representa pessoas físicas e jurídicas que investem no Brasil, mas que possuem domicílio fiscal em outro país.
O mesmo vale para os investidores institucionais do mercado cripto. Além dessa classificação, os investidores podem ser separados conforme seu perfil, como: conservador, moderado e arrojado.