O Banco Central dos Estados Unidos (Fed) integrou em seu sistema de pagamento instantâneo – o FedNow – a Dropp, uma plataforma de micropagamentos baseada na tecnologia de registro distribuído (DLT) da Hedera Hashgraph.
Considerado o Pix dos EUA, o FedNow é um caminho para modernizar o sistema financeiro daquele país, proporcionando transferências mais rápidas e acessíveis, reduzindo custos para consumidores e empresas, além de estimular a inovação tecnológica no setor. No Brasil, o sistema semelhante, o Pix, já existe a três anos e mudou a dinâmica da área de pagamentos e transferências.
Vale lembrar que o FedNow não é um CBDC, como o real digital (Drex), anunciado recentemente pelo Banco Central do Brasil. Mas não deixa de ser mais um avanço positivo para a economia digital e com reflexos no ecossistema cripto.
O que é o FedNow?
O FedNow é o sistema de pagamento instantâneo do Banco Central dos Estados Unidos (Fed). Ele permite transferências instantâneas de dinheiro entre bancos e cooperativas de crédito nos Estados Unidos, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana, de forma similar ao Pix brasileiro.
A integração de um serviço baseado na tecnologia de registro distribuído (DLT) da Hedera Hashgraph permitirá a oferta de micropagamentos mais rápidos e eficientes, além de possibilitar a negociação de tokens não fungíveis (NFTs). A inclusão de tecnologias de registro distribuído pode melhorar a eficiência e a segurança das transações, além de abrir portas para inovações no sistema financeiro.
A Hedera Hashgraph é uma plataforma de tecnologia de registro distribuído (DLT) que utiliza um algoritmo de consenso assíncrono baseado em “hashgraph” para alcançar altos níveis de escalabilidade, segurança e velocidade de transação. Ela é uma alternativa às blockchains tradicionais e oferece um ambiente eficiente para a execução de transações e contratos inteligentes.
Diferenças entre o FedNow e o Pix do Brasil
O FedNow e o Pix brasileiro compartilham a característica de permitir transferências instantâneas de dinheiro entre contas bancárias. Ambos funcionam 24/7 e têm o objetivo de aumentar a eficiência e a acessibilidade das transações financeiras. No entanto, existem diferenças significativas, como o modelo de adesão (obrigatório no caso do Pix brasileiro, opcional no caso do FedNow), as tecnologias subjacentes e os detalhes de funcionamento.
A introdução de transferências instantâneas no mercado pode ter vários impactos no ecossistema cripto. Por exemplo, pode aumentar a adoção de criptomoedas e ativos digitais como meio de transferência instantânea e eficiente. Além disso, a tecnologia de registro distribuído utilizada (como a Hedera Hashgraph) pode incentivar a inovação em soluções de pagamento e contratos inteligentes, integrando-as ao sistema financeiro tradicional.
Riscos e oportunidades do Pix dos EUA
A criação de um serviço de transferências instantâneas pelo Fed envolve questões como eficiência, segurança, inclusão financeira e concorrência no setor bancário. A implementação desse serviço pode modernizar o sistema financeiro, proporcionando transferências mais rápidas e acessíveis, reduzindo custos para consumidores e empresas, além de estimular a inovação tecnológica no setor.
No entanto, também levanta preocupações sobre privacidade, regulamentação e o papel do governo na supervisão das transações financeiras.
Crescimento do mercado no Brasil
A modernização do sistema financeiro do Brasil passa pela convivência do real digital, stablecoins como o BRZ e o próprio Pix. Em junho, inclusive, o BRZ foi a quarta criptomoeda mais negociada do Brasil, segundo a Receita Federal, além de ter tido volume recorde. Essas inovações tendem a aumentar cada vez mais a eficiência do mercado financeiro e de criptomoedas.
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