Conheça as oportunidades para o BRZ na RSK

A integração do BRZ à RSK trouxe várias possibilidades e benefícios aos usuários; confira a avaliação sobre as oportunidades feita pela especialista em Blochain Solange Gueiros

Por Redação  /  28 de setembro de 2021
Solange Almeida Solange Almeida

No início de setembro, a Transfero anunciou a integração do BRZ à RSK, uma blockchain baseada no bitcoin, na qual é possível executar os mesmos smart contracts do Ethereum.

Essa característica, de acordo com a especialista em Blockchain Solange Gueiros, proporciona diversas oportunidades. “Além da segurança do bitcoin, os custos são mais baixos e é possível usar smart contracts. Isso cria novas possibilidades em finanças descentralizadas (DeFi) e permite a interoperabilidade entre blockchains (BRZ Token Bridge)”, explicou.

Segundo a especialista, os custos de uma transação básica na RSK estavam 6.000% mais baixos do que no Ethereum, na data em que este texto foi escrito (27 de setembro). Porém, cerca de uma semana antes, em 21 de setembro, a redução alcançou 11.000%.

Fonte: https://rskgasstation.info/

Segurança do bitcoin

Outro detalhe importante citado por Solange é que, geralmente, mais de 50% dos mineradores da rede do bitcoin também fazem a validação das transações da RSK. “Isso representa um grande hashpower (poder de mineração), que traz a segurança da rede do bitcoin para a RSK”, disse.

O poder dos smart contracts do Ethereum

A blockchain Ethereum foi a primeira a ter a capacidade de executar verdadeiros programas de computador e, de acordo com Solange, pode-se dizer que possui a maior comunidade de desenvolvedores, que programam na linguagem Solidity, usada para escrever os smart contracts.

“Como a RSK pode utilizar os mesmos smart contracts do Ethereum, eles somente precisam ser publicados na rede RSK. Isso garante uma grande flexibilidade na utilização do BRZ”, afirmou.

Além disso, segundo a especialista, cada indivíduo tem seus valores e princípios. Assim, alguns (conhecidos como “bitcoin maximalistas”, ou “bitcoiners”) tendem a confiar na moeda líder de mercado mas não em outras blockchains. “Para usuários com este perfil, é uma grande vantagem ter o BRZ na RSK, pois finalmente é possível usar o BRZ em uma rede na qual confiam”, ressaltou.

Novas oportunidades DeFi na RSK

Já existem diversos produtos e protocolos DeFi desenvolvidos na RSK. Alguns, como RSKSwap, vieram do Ethereum. Esta é uma exchange descentralizada com automatização dos provedores de liquidez. “Ao mesmo tempo em que é fácil e rápido negociar um token por outro, é possível ganhar fornecendo liquidez para o protocolo e recebendo as taxas de negociações”, apontou Solange.

Outros, como Money On Chain (MOC), foram criados exclusivamente na RSK. “É impressionante a estrutura criada pela MOC, onde quem tem RBTC pode comprar o BPRO, um token que, enquanto acompanha as subidas e descidas do Bitcoin, é garantia para os outros tokens do protocolo. Desta forma, com o passar do tempo o seu valor vai aumentando, porque recebe as taxas de outros tokens no protocolo”, explicou, lembrando que RBTC é a criptomoeda equivalente ao bitcoin na RSK.

Oracles, como Chainlink, e stablecoins, como DAI, também já existem na RSK. Assim, segundo a especialista, usar o BRZ em aplicações DeFi na RSK significa aproveitar todo o potencial das finanças descentralizadas.

BRZ Token Bridge: interoperabilidade entre Blockchains

O BRZ é um token ERC-20 que foi publicado primeiramente no Ethereum e depois em outras redes, como Binance Smart Chain e RSK.

“Imagine que você tem BRZ em uma rede blockchain, mas gostaria de utilizá-lo em outra.
Para facilitar essa necessidade, foi criada a BRZ Token Bridge, que neste momento funciona em Testnet”, disse Solange, acrescentando que, em breve, será publicada em Mainnet também.

Com essa solução, é possível enviar e receber os tokens da Binance Smart Chain, Ethereum e RSK, aproveitando o melhor de cada rede.

“Para entender como funciona, vale fazer transações nas redes de testes, sem custos e sem medo de errar”, destacou Solange. “Atualmente o usuário precisa de flexibilidade para aproveitar o melhor de cada blockchain e ter o BRZ em diversas redes é um grande diferencial”, completou.


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