Os security tokens podem cumprir importante papel em atrair mais investidores para o mercado de criptomoedas. Sujeitos à regulação da SEC e às leis norte-americanas, eles dão maior segurança ao investidor. Isso porque, uma vez sujeitos ao escrutínio da SEC, precisam cumprir diversos requisitos legais. Caso não cumpram, o emissor pode ser penalizado pela xerife do mercado de valores mobiliários dos EUA.
Sendo assim, essa parece ser uma nova e promissora forma de emissão de tokens. Inclusive, possuem potencial para dominar o mercado financeiro em um futuro próximo, mesmo que haja críticos a esse tipo de ativo. Com os security tokens, o mercado crypto ganhou uma nova modalidade de investimento e, consequentemente, novos investidores.
Diferentemente dos security tokens, os utility tokens não estão sujeitos a nenhum órgão regulador. Isso tem feito com que muitos emissores, em busca de mais investidores, estejam registrando seus tokens como security tokens. Há A SEC tem olhado de perto esses movimentos.
O que são tokens?
Diferente das criptomoedas, os tokens têm o seu valor atrelado ao seu ambiente específico. Eles são uma forma de representação para um determinado valor. Por exemplo, a moeda venezuelana Petro é uma forma de utilização dos tokens como moeda. Já no caso da Decred, os tokens são utilizados para que o proprietário execute o direito de voto. Por outro lado, na plataforma Ownera, os tokens serão usados como forma de comprovação de direitos a um determinado ativo.
Os tokens são utilizados nos ICOs como uma forma segura de registrar a participação e os direitos dos investidores. Esse sistema tem se destacado por inúmeras vantagens, como a diminuição de custos e maior confiabilidade. Além disso, diversas padronizações para os tokens têm sido criadas, como o ERC-20 e o ERC-721, trazendo ainda mais segurança.
A matéria explicando o funcionamento dos security tokens foi publicada pelo Toshi Times.