Com a chegada da libra, moeda lançada pelo Facebook, muito vem se falando sobre as stablecoins. No entanto, quais são os casos de uso dessas moedas? Por que usá-las em vez de dinheiro fiduciário tradicional? Em artigo, o especialista Gustavo Cunha mostrou dez casos de uso das stablecoins. Veja quais são:
Pagamentos digitais com baixo custo
Por meio de uma stablecoin, é possível realizar pagamentos via QR code para compras de baixos valores, como um café, por exemplo. Para isso, é realizada uma transferência de valores no campo digital para, em seguida, transferir para o estabelecimento o valor referente à moeda do país. É uma representação digital do papel moeda. Por isso, não são necessários intermediários e não é preciso pagar taxas. E você não se expõe à volatilidade das demais criptomoedas.
Transferência entre pessoas físicas
As stablecoins também permitem transferir valores de uma pessoa para a outra, sem qualquer intermediário do sistema financeiro. Ou seja, não há cobranças de TED ou DOC, o que é um dos diferenciais das stablecoins. Essas transferências podem ser realizadas por meio da carteira digital ou por aplicativo de mensagens, como o Whatsapp. E, novamene, sem se expor à volatilidade.
Conheça o BRZ, a primeira stablecoin pareada com o real brasileiro, já listada em diversas exchanges.
Transações disponíveis em tempo integral
As stablecoins podem ser movimentadas a qualquer momento, todos os dias. Por ter como base uma blockchain ou DLT, a rede está sempre disponível. Além disso, não dependem de intermediário bancário e ou horário comercial para funcionarem.
Transferência entre diferentes carteiras
Além de poderem ser realizadas todos os dias da semana, em todos os horários, as transações podem ser efetuadas entre diferentes wallets – desde que em uma mesma blockchain. Isso não é possível por meio de DOCs ou TEDs atualmente.
Documentos fiscais e comprovantes integrados
Os casos de uso das stablecoins vão além de simples transações financeiras. Com elas, por meio de apenas um QR code, é possível carregar inúmeros dados fiscais. Desse modo, os documentos ficam integrados, o que facilita a vida do consumidor. Com isso, é possível ter informações sobre a transferência, registros de nota fiscal, imposto pago, propriedade, número de licença, entre outros.
Programar comportamentos
Os valores mínimos, máximos e transferências automáticas podem ser diretamente aplicadas em camadas de inteligência que agem sobre a stablecoin, independente da aplicação que interage com ela.
Programas de finalidade exclusiva
Os casos de uso das stablecoins incluem até financiamento público. Por exemplo, existem alguns programas com pré-requisitos específicos nos quais as stablecoins podem facilitar a validação redundante de documentação. São os casos de programas de financiamento público ou subsidiado, programas de isenção tributária, ou mesmo cadeias de fornecedores fechadas. Assim, ao invés de habilitar cada transação, os agentes se habilitam uma única vez. Desse modo, as regras de funcionamento são definidas e programadas no sistema via smart contracts. Com isso, as transações são realizadas de forma segura e automática.
Proteção em criptomoedas
As stablecoins também estão sendo utilizadas por traders de criptomoedas que desejam alocar ativos em moedas que não sofrem grande volatilidade. Isso é importante em momentos de grande volatilidade do mercado de ativos digitais ou quando se quer aguardar o melhor momento para entrar em um trade. Esse tipo de uso tem sido de grande sucesso e os investimentos atingem a casa dos bilhões de dólares. O BRZ é uma dessas moedas que vem sendo utilizadas para este fim.
Rendimentos e dividendos
Os criptoativos que representem participação em investimentos provavelmente terão distribuição de rendimentos. Por isso, como os ativos estão em meio digital, as carteiras que recebem as participações não poderão receber moedas que não seja digitais.