Embora o bitcoin esteja em forte valorização nos últimos dias, ainda é cedo pra decretar o fim do bear market. No acumulado em 2022, o bitcoin continua em desvalorização, com uma cotação bem distante do recorde de novembro de 2021, quando o criptoativo atingiu quase US$ 70 mil no mercado.
Mas, alguns acontecimentos podem colocar fim nesse período de baixa nos preços. Mesmo com o halving ainda distante, o evento acontecerá somente em 2024, o mercado cripto pode ser surpreendido com alguns eventos.
Bear market pode chegar ao fim?
O primeiro deles diz respeito à atualização tão aguardada da rede Ethereum. Até o final de 2022, a rede deve implantar o protocolo proof-of-stake, que reduzirá o uso de mineração de dados e tornará a Ethereum mais atrativa com taxas menores.
Uma aprovação de um ETF spot de bitcoin também deve impactar positivamente o mercado cripto. Dessa forma, o criptoativo seria negociado na bolsa de valores através de um fundo associado ao preço diário da moeda digital. Até agora, somente ETFs apoiados no mercado futuro foram aprovados pela SEC nos Estados Unidos.
O Fed dos EUA pode refletir no bear market com sua política de elevação de taxas de juros. Ou seja, quando esse aumento dos juros terminar, ativos de risco como o bitcoin devem voltar a atrair o mercado financeiro.
A adoção do bitcoin como moeda legal poderia colocar fim no bear market. Quanto maior o uso e reconhecimento do criptoativo, maior é a chance do aumento de adoção de todo o mercado cripto. Portanto, até agora somente El Salvador e a República Centro-Africana classificaram o ativo digital como moeda oficial do país.
Por fim, o uso do bitcoin como forma de pagamento pode impulsionar o mercado cripto e o sentimento de baixa nos preços. Caso o bitcoin seja adotado como forma de pagamento por uma grande empresa, o bear market poderia chegar ao fim.