Recentemente, o senador norte-americano Mike Crapo admitiu que seria difícil ou impossível banir o bitcoin nos Estados Unidos. O senador teceu uma série de elogios sobre a criptomoeda, ao presidir audiência sobre criptomoedas no comitê do Senado de bancos, moradias e assuntos urbanos. Segundo o parlamentar, os saltos tecnológicos são inevitáveis e os EUA devem liderar este movimento de inovação.
Ele afirmou ainda que com uma regulamentação equilibrada, as moedas digitais e sua inovadora tecnologia subjacente podem fornecer benefícios significativos. “Parece-me que as inovações tecnológicas digitais são inevitáveis e poderiam ser benéficas. Acredito que os EUA deveriam liderar o desenvolvimento dessas inovações e determinar quais deveriam ser as regras do caminho”.
A fala de Crapo se deu após um mês movimentado no cenário político sobre o bitcoin. Se por um lado o lançamento da stablecoin libra, do Facebook, foi fortemente criticado, audiências realizadas posteriormente desencadearam uma série de comentários amplamente positivos sobre o bitcoin.
Ao que parece, o tom geral do Congresso Americano parece estar caminhando para uma regulação de criptoativos. Segundo análise da CNN, o conceito de banir o bitcoin já foi descartado. O próximo passo se concentrará no desenvolvimento dessas normas.
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Por que os governos temem o bitcoin?
Nos Estados Unidos, o bitcoin está ganhando espaço. Porém, em outros países, os governos ainda temem os efeitos da criptomoeda. A principal razão é que não há uma autoridade central, característica dos ativos digitais. Portanto, o receio gira em torno da falta de controle.
Como os governos controlam as moedas fiduciárias, utilizam o que é conhecido como política monetária para exercer influência econômica. Eles também ditam como as moedas fiduciárias podem ser transferidas, permitindo-lhes controlar o movimento cambial. Dessa forma, podem determinar quem lucra com esse movimento, cobrar impostos e rastrear atividades criminosas.
Todo esse controle é perdido quando os órgãos não governamentais criam suas próprias moedas. O controle sobre a moeda tem muitos impactos no país, talvez mais notavelmente para a política fiscal de uma nação, o ambiente de negócios e os esforços para controlar o crime.
Embora a preocupação com o crime seja grande, o papel que a moeda desempenha na política monetária de uma nação tem o potencial de causar um impacto muito maior. Como os governos aumentam intencionalmente ou restringem a quantidade de dinheiro circulando em uma economia, em um esforço para estimular investimentos e gastos, gerar empregos, ou evitar inflação e recessão fora de controle, o controle sobre a moeda é uma preocupação enorme. É também um tópico extraordinariamente complexo.
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