Uma pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Datafolha mostrou que a geração Z (pessoas entre nove e 24 anos) é a que mais investe em ativos digitais, em comparação a outros investimentos.
Segundo a pesquisa, publicada pela Infomoney, 2,8% dos entrevistados dessa geração investem em moedas digitais, superando os demais grupos etários. Essa geração é também a que mais tem informações sobre criptomoedas (6,3%) e ações (26%).
Apesar de ser a maior parcela investidora de criptomoedas, a geração Z é a que tem menos conhecimento sobre investimentos em geral. E é a que menos utiliza produtos financeiros, segundo a Anbima.
Em termos de conhecimento das opções de investimento, os millennials (25 a 40 anos) se destacam pela maior parcela de conhecedores de títulos públicos (Tesouro Direto) (19,6%) e fundos de investimento (14,6%).
Outros resultados da pesquisa Raio X do Investidor
- A geração X (41 a 56 anos) é a que mais deixa recursos na caderneta de poupança (32,5%).
- Boomers (57 a 75 anos) lideram os investimentos em títulos privados (7,1%), fundos de investimento (5%) e planos de previdência (3,6%)
- Entre os millennials (25 a 40 anos), 5,1% investem na Bolsa e 3,8% em títulos públicos via Tesouro Direto – mais do que qualquer outra faixa etária pesquisada.
Criptoativos como opção para defesa contra inflação
Os criptoativos, especialmente o bitcoin, têm sido visto por analistas e por empresas como um instrumento de proteção contra inflação. As políticas expansionistas dos governos têm inflado tanto o preço dos ativos de uma forma geral, como fazendo as moedas locais perderem valor. O bitcoin, imune a isso porque tem sua oferta conhecida, vai então caindo no gosto de empresas, que inclusive já passam a acumular a moeda em caixa.