Em 2021, o bitcoin começou a ser negociado formalmente na bolsa de valores através de fundos conhecidos como ETFs. Com o Brasil e o Canadá sendo os primeiros países a aprovarem ETFs com exposição em criptoativos, está crescendo o número de fundos que buscam refúgio contra riscos nas moedas digitais.
Recentemente, a empresa norte-americana de investimentos Fidelity anunciou que incorporará o bitcoin em dois ETFs negociados no Canadá, em busca de diversificar a exposição de ativos nos fundos.
De acordo com o anúncio da Fidelity, os fundos Fidelity All-in-One Growth e Fidelity All0in-One Balanced ETF terão uma pequena exposição ao bitcoin através da incorporação do Fidelity Advantage Bitcoin ETF.
A mudança nos ETFs da Fidelity valerá a partir do final de janeiro de 2022. Com a exposição ao bitcoin, a classificação de risco dos fundos também mudará na próxima sexta-feira (21), de “baixo a médio” para “médio”.
A decisão de oferecer bitcoin nos dois ETFs também está relacionada aos retornos dos fundos futuramente, além de representar uma proteção contra riscos no mercado financeiro.
Com quase US$ 210 bilhões custodiados, a Fidelity possui um ETF dedicado 100% ao bitcoin lançado nos Estados Unidos e defende o uso de criptoativos como forma de investimento. Ainda no final de 2021, o diretor global da Fidelity, Jurrien Timmer, fez uma previsão sobre o preço do bitcoin que não se concretizou. Timmer disse em outubro de 2021 que o criptoativo alcançaria US$ 100 mil até o final do ano.