Uma auditoria independente comprovou que o BRZ detém reservas superiores ao total de tokens emitidos – em circulação + tesouraria. Assinado pelos escritórios CMT Law e FMC Law, o documento atesta a existência do equivalente a aproximadamente R$ 48 milhões em reservas mantidas como colateral. O montante equivale a 106% do total de 45 milhões de BRZ, destacou o Cointelegraph.
O documento, portanto, comprova o lastro do BRZ em reais, mantido pelos chamados reserve managers em contas correntes e em corretoras de valores brasileiras e internacionais. Essa estratégia de diversificar as reservas, previstas no white paper do BRZ, visa a dar segurança jurídica e garantir a liquidez internacional do BRZ.
A verificação foi feita por meio de uma videoconferência com a participação de representantes dos escritórios e do especialista em inovação financeira, Bruno Diniz, na qual o representante da Transfero fez logins ao vivo nas diferentes contas detidas pela empresa, atestando em tempo real a existência dos fundos.
Auditoria coloca BRZ no nível das melhores stablecoins
“A auditoria do BRZ dá ao investidor a segurança que ele precisa para manter posições nessa stablecoin e elimina qualquer tipo de dúvida que poderia haver em relação ao seu colateral num momento em que nos aproximamos dos 50 milhões de tokens existentes”, explica o CFO da Transfero Swiss, Carlos Russo.
A auditoria do BRZ coloca a criptomoeda brasileira em um nível de transparência igual ou superior a algumas das principais stablecoins internacionais. O relatório completo da auditoria está disponível em brztoken.io/transparency, onde também são encontrados o volume de transações, números de wallets e os tokens em tesouraria e em circulação.
Stablecoin Alliance e acesso ao mercado internacional
A auditoria é só mais um passo da expansão da stablecoin brasileira. Recentemente, junto com outras stablecoins, a empresa anunciou a criação da Stablecoin Alliance. A organização sem fins lucrativos é formada por emissores de stablecoins independentes. A associação nasce com o objetivo de acelerar a adoção e uso das stablecoins em nível mundial e defender níveis de segurança e compliance mais elevados.
Mundialmente, as stablecoins assumiram um papel de protagonismo em 2020. A oferta mundial cresceu 400% em relação aos US$ 5 bilhões do início do ano. A oferta total praticamente dobrou no terceiro trimestre em relação ao período anterior e o marketcap alcançou US$ 20 bilhões.
O BRZ, por exemplo, permite que brasileiros comprem tokens sintéticos de ações de grandes empresas de tecnologia na plataforma internacional FTX. Além disso, brasileiros têm acesso a um fundo de criptomoedas da Mercurius Crypto, oferecido na plataforma Sppyns. O BRZ também é a criptomoeda brasileira mais negociada no país segundo dados da Receita Federal.