Stablecoins permitem operar de forma livre no mundo globalizado

A frase é de Pedro Mace, head de DeFi da Transfero, que representou o grupo durante o Rio Crypto Hub, que aconteceu em 28 de setembro

Por Redação  /  3 de outubro de 2022
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O Rio Crypto Hub, que aconteceu em 28 de setembro e trouxe vários debates sobre o universo cripto, faz parte de um evento global da Chainlink, realizado simultaneamente em 77 lugares do mundo. No Brasil, o palco escolhido não poderia ser diferente – afinal, a capital carioca está se transformando em um polo de inovação e desenvolvimento tanto de tecnologia quanto de soluções econômicas. 

“O ecossistema cripto no Rio de Janeiro é muito forte. Esse evento é mais uma prova disso, basta conferir o alto nível dos palestrantes. Criação de comunidade e educação são pilares essenciais para um mercado pujante e o Rio Crypto Hub carrega em seu DNA essas duas características” afirmou o diretor de Ventures da Transfero, Rodrigo Stallone.

Na apresentação da Transfero, que contou com a participação de Pedro Mace, head de DeFi da empresa, o tema em debate foi o papel das stablecoins. “Elas permitem que as pessoas possam operar no mundo globalizado, de forma livre e descentralizada”, afirmou, mencionando que o BRZ é uma ferramenta nacional para isso, e que com a chegada do real digital, ele também pode ser pareado à CBDC – ou seja, não serão concorrentes

Blockchain traz confiança matemática

Mace comentou que não faz sentido colocar todas as funções de uma operação dentro da blockchain. “É ineficiente e não sustentável”, afirmou. “Mas, acho interessante fazer uma descentralização usando uma DAO, automatizando um backoffice de um fundo. Isso deve começar a acontecer nos próximos anos, pois essas redes de perfeita confiança acabam substituindo funções centralizadoras, de intermediários”, apontou.

Segundo ele, essas diferentes funções acabam lentamente sendo incorporadas pela blockchain, já que as pessoas acabam percebendo que podem confiar na blockchain mais do que no próprio governo, já que é uma confiança matemática. “É uma experiência de colocar as coisas do mundo real na web 3.0”, disse. Esse tipo de integração é o que vai levar o DeFi para um segundo nível.


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