Rio de Janeiro será a primeira “crypto city” do Brasil

Além do projeto Porto Maravalley, a cidade tem planos de aceitar o pagamento de tributos com cripto, criar uma criptomoeda própria e fomentar a inovação local; tema será destaque durante o Rio Info 2022

Por Redação  /  9 de setembro de 2022
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Fomentar a educação, além do desenvolvimento de novas tecnologias, e apoiar a inovação. Estes são os objetivos do Porto Maravalley, projeto desenvolvido pela prefeitura do Rio de Janeiro, com o intuito de atrair startups para a zona portuária da cidade, que foi totalmente revitalizada. 

A iniciativa, que tem o apoio da Transfero, deve atrair novos empreendimentos e, com isso, garantir a retenção de talentos locais, gerar empregos e atrair eventos que possam contribuir com o desenvolvimento econômico e social da cidade. 

“O Rio tem tudo para se transformar em uma capital da tecnologia do país, por reunir muitas instituições de ensino e empresas do setor”, disse Rodrigo Stallone, novo diretor de Ventures da Transfero.

O executivo, que acompanhou os primeiros passos do projeto enquanto assumiu o cargo de CEO da Invest.Rio, agência de promoção e atração de investimentos da Prefeitura do Rio de Janeiro, antes de integrar a equipe da Transfero, considera que a criação deste hub de inovação é essencial para o desenvolvimento tecnológico do país.

“Para que as inovações avancem, inclusive a criptoeconomia, é preciso que exista um ambiente de testes controlado (sandbox), de forma que a regulação avance de maneira sustentável, sem inibir investimentos”, disse ele, durante o evento BlockchaIn Rio, realizado entre os dias 2 e 5 de agosto. 

Rio Info 2022: cidade quer ser a capital do ecossistema cripto no Brasil

Este também será o tema da apresentação de Stallone no Rio Info 2022, que acontece no próximo dia 12, no Fairmont Hotel, em Copacabana (RJ). O evento, que terá uma trilha exclusiva destinada às discussões sobre o universo cripto, é uma oportunidade para conhecer melhor os projetos relacionados à criação de uma “Crypto city” na cidade.

As iniciativas incluem não só o projeto do Porto Maravalley e o fomento à inovação, mas também outras propostas em discussão no município, como a possível criação de uma moeda digital carioca, o pagamento de tributos com criptoativos e alguns benefícios fiscais para empresas de tecnologia que se instalem na região (como a redução do ISS para 2%).

Além de empresas focadas em tecnologia, instituições educacionais também estão chegando à região, como o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). “Reunir todos os atores do ecossistema no mesmo espaço facilita muito o fechamento de grandes negócios”, pontuou Stallone.