As stablecoins, como o BRZ, devem ganhar ainda mais destaque no mercado cripto, acompanhando a adoção dos criptoativos pela população em geral.
A busca pela regulamentação do setor também coloca luz nas stablecoins, o que gera discussões sobre como garantir a liberdade econômica e a autonomia financeira.
Para abordar este tema, o CFO da Transfero, Carlos Eduardo Russo, preparou uma apresentação especial para o Rio Info 2022. O evento terá a sua 20ª edição em 12 de setembro, no Fairmont Hotel, em Copacabana.
Apenas as stablecoins pareadas ao dólar tiveram aumento de 20 vezes em capitalização do mercado de 2020 a 2022. Já a BRZ se tornou a maior stablecoin fiat não pareada ao dólar do mundo e foi a quarta stablecoin mais transacionada em termos de volume financeiro.
“É um feito de uma empresa brasileira. Vou abordar isso na apresentação. E também mostrar que o crescimento da indústria apresenta oportunidades para o mercado cripto como um todo”, disse o CFO da Transfero.
Russo vai focar parte da sua apresentação em explicar as diferenças das stablecoins centralizadas e das algorítmicas. A compreensão destes conceitos é um ponto-chave para o público criar autonomia e independência, tão necessárias para estabelecer o crescimento saudável do mercado. “As stablecoins centralizadas são um business muito seguro, mas a algorítmica traz riscos, como aconteceu com a Terra (Luna)”, aponta o executivo.
Regulamentação de criptoativos à vista
“As últimas falas de autoridades do Banco Central indicam que eles têm uma intenção de regular este mercado, principalmente no que tange à transparência”, diz o executivo.
Para os usuários, as regras podem trazer mais segurança. E o conhecimento também é importante nesse ponto, já que os colaterais vão ser mostrados para o público, que precisa compreender o que isso significa para poder tomar as suas decisões com liberdade. A composição do colateral é parte do que Russo vai tratar na apresentação no Rio Info 2022.
A tendência das stablecoins é tão importante que não passou despercebida pelo Banco Central. Recentemente, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, afirmou que a autoridade está discutindo como criar o real digital, uma CDBC. O criptoativo funcionará como uma stablecoin, mas em um ambiente mais controlado.
O que significa, para Russo, que todos os segmentos da sociedade serão atingidos, não somente o setor cripto. Ou seja, aprender sobre stablecoins nunca foi tão necessário.
A programação completa está no site do evento. A inscrição é por meio do site Sympla.
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