As principais instituições financeiras e empresas de tecnologia do mundo estão investindo fortemente em startups que criem projetos inovadores para desenvolver o mercado crypto. Ao mesmo tempo, essas companhias seguem evitando investimentos na nova classe de ativos.
De acordo com a agência de notícia Reuters, no acumulado deste ano, as startups de criptomoedas e blockchain já somaram US$ 850 milhões em 13 negócios em fundos de capital de risco. Os dados foram publicados em artigo no site Business Insider.
Com este montante, o volume de financiamento para o segmento já caminha para um segundo recorde anual consecutivo. No ano passado, o resultado foi de US$ 2,4 bilhões, aportados em 117 negócios.
O que isso significa?
Os investimentos indicam que as grandes instituições financeiras ainda estão divididas em relação à tecnologia. Isso porque o hype em torno da blockchain dentro de serviços financeiros parece estar diminuindo recentemente.
Os desafios na adoção da tecnologia para uso comercial, aplicações relativamente restritas e preocupações regulatórias estão entre os principais problemas para essa expansão.
No entanto, os números mais recentes sobre o volume de financiamento desmentem essa preocupação. Algumas grandes companhias estão apostando em startups. É o caso da London Stock Exchange (LSE), por exemplo, que recentemente liderou uma rodada de US$ 20 milhões na Nivaura, uma startup que pretende usar blockchain para automatizar processos de mercado de capitais, com participação do banco Santander.
Além disso, a startup Chainalysis, recebeu US$ 6 milhões em financiamento da japonesa Mitsubishi e da empresa de capital de risco Sozo Ventures. A tendência desses aportes têm sido no desenvolvimento e aprimoramento de tokens.
Tendência de crescimento
O que os especialistas esperam, diante desse cenário, é que as grandes companhias continuem investimento em tecnologia. Desta forma, elas garantem uma oportunidade de desenvolvimento das startups, ao mesmo tempo em que não se arriscam financeiramente.