A adoção do bitcoin na Argentina é influenciada pela instabilidade financeira do país. Com alta taxa de inflação anual e restrições financeiras, o criptoativo significa liberdade para alguns investidores.
Em 2021, a Argentina anunciou restrições para transações com moedas estrangeiras, a fim de aumentar o uso do peso argentino. No entanto, essa restrição pode ter aumentado a adoção do bitcoin.
Além disso, a taxa de inflação anual da Argentina é de cerca de 50%, fazendo do criptoativo um refúgio diante da instabilidade econômica do país. A moeda digital se transformou em uma proteção contra a inflação.
Stablecoins com preço atrelado ao dólar também são uma alternativa para os argentinos, que buscam evitar a flutuação de preços da moeda fiduciária do país.
Adoção do bitcoin no país
A adoção do bitcoin na Argentina é impulsionada por empresas que atuam no mercado cripto. O uso de moedas digitais também é responsável por propagar o criptoativo.
Na Patagônia, por exemplo, 40% das lojas já aceitam bitcoin como forma de pagamento. Os argentinos também possuem desconfiança diante do dinheiro fiduciário.
Em 1990, as poupanças foram confiscadas e essa lembrança faz com que a população tema uma nova crise financeira. Sendo que o bitcoin representa um dinheiro que não pode ser controlado pelo governo, o que aumenta a adoção do criptoativo na Argentina.