Um novo recurso do buscador Google, ainda não disponível para usuários brasileiros, fornece dados de endereços ethereum, incluindo informações como quanto ETH está armazenado na carteira pesquisada.
A nova funcionalidade foi divulgada pelo diretor do Google Ventures, Han Hua, em um postagem no Twitter em 11 de outubro, na qual citou que os endereços de blockchain estariam disponíveis na pesquisa.
http://twitter.com/drumkoon/status/1579934049212469249?ref_src=twsrc%5Etfw
A divulgação da novidade aconteceu junto ao comunicado da parceria do Google com a exchange de criptomoedas Coinbase, anunciada também em 11 de outubro, cujo objetivo é permitir que os usuários utilizem criptomoedas para pagar por serviços de nuvem a partir de 2023.
No entanto, testes mostraram que nem todos os endereços estão funcionando – no caso do bitcoin, a busca do Google não retornou resultados.
Qual o interesse do Google?
Na verdade, os endereços ethereum são públicos e qualquer pessoa pode descobri-los, com as ferramentas certas, inclusive identificando quanto ETH uma carteira possui, quais transações foram feitas e com quais aplicativos o usuário interagiu na rede.
Tais dados, sem dúvida, são muito interessantes para analistas do setor e também para traders e investidores. Mas, há quem alerte que o Google poderá vender dados de blockchain para anunciantes específicos que pretendem atingir usuários com determinados perfis, por meio de suas carteiras.
“Agora o @Google venderá nossos dados de blockchain para anunciantes para nos direcionar por meio de nossas carteiras!”, disse SadPanda.blockchain, o ex-editor-chefe do Web3ArtBlog.NFT, no Twitter.
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