Entenda o token SRM da exchange descentralizada Serum

Além de dar desconto nas taxas, o token permite opinar em algumas decisões da exchange da FTX, que opera na rede Solana

Por Redação  /  18 de dezembro de 2020
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Este ano, a plataforma FTX lançou uma exchange descentralizada e deu a ela um token de governança, o SRM, mas o que é este token? Veja abaixo como ele funciona e o que ele oferece aos detentores. Segundo o site da Serum, a exchange à qual o token pertence, a ideia é que ele “adquira valor pela utilidade, não pela hiperinflação”.

Em exchanges descentralizadas, tokens de governança garantem a seus detentores opinar em decisões da empresa. Assim, uma das características do SRM é dar poder de decisão em algumas questões do ecossistema. De acordo com o documento de lançamento da Serum, estão nesta lista questões de baixo risco, como taxas, por exemplo.

No mesmo texto, a empresa explicou que há 10 bilhões de SRMs e que não haverá mais produção deles. No lançamento, contudo, apenas 10% deste total estavam em circulação. A previsão é que este volume cresça em, aproximadamente, 15% por ano.

Além disso, ter SRM traz vantagens nas operações na Serum. Há, por exemplo, desconto de 50% em todas as taxas da exchange, a possibilidade de pagar essas despesas com o próprio SRM.

Capitalização de mercado do token SRM passa de US$ 55 milhões

As negociações do SRM começaram em 11 de agosto, quando o token fechou a US$ 1,57. Ele chegou a a disparar 1.500% nas 12 horas após seu lançamento, segundo o CoinTelegraph. Mas, desde então, sofreu correção e, no dia em que essa reportagem foi escrita, era negociado a US$ 1,11. Sua capitalização de mercado, no entanto, cresceu consideravelmente em 4 meses, passando os US$ 55 milhões, conforme o CoinMarketCap.

A Serum é um projeto idealizado pela FTX e sua dona, a Alameda Research. Elas escolheram a Solana em função da maior velocidade e do menor custo da rede alternativa ao Ethereum. Apesar disso, as redes são interoperáveis. Ou seja, há uma integração entre Solana e Ethereum que permite operar nos dois ecossistemas.

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