O Cointelegraph listou os acontecimentos mais importantes do mercado de criptomoedas em 2020. Entre eles, segundo a publicação, estão o BRZ ter se tornado a quinta criptomoeda mais negociada no Brasil já em maio e a participação da Transfero, emissora do token, na Stablecoin Alliance.
A publicação destaca que por meio do BRZ é possível manter posições em reais internacionalmente, o que não era possível já que o real brasileiro é considerado uma moeda non deliverable forward. Ou seja, que não pode ser negociada ou mantida por nenhum player no exterior.
O Cointelegraph também mencionou que a listagem do BRZ em plataformas como a BTSE e Bittrex impulsionou o volume em reais negociado nessas plataformas.
Destaques de 2020 incluem adoção recorde do bitcoin no Brasil
Veja outros destaques do ano de 2020 compilados pela publicação:
- O bitcoin registrou sucessivas altas históricas no trimestre final do ano, acumulando uma valorização superior a 300% no ano.
- As exchanges brasileiras lançaram um código de autorregulação, diante da inépcia do Congresso em regulamentar o tema.
- Exchanges passaram a reportar transações suspeitas ao COAF, mostrando um amadurecimento do tema da segurança do segmento.
- Bancos foram obrigados a pagar milhares de reais a exchanges após se negarem a abrir contas para essas empresas.
- Investidores e produtos institucionais se expandiram rapidamente, novos fundos foram aprovados e disponibilizados.
- Uma gestora brasileira participou da criação do primeiro ETF de bitcoin regulado do mundo, o Nasdaq Crypto Index ETF, negociado na Bolsa de Valores de Bermudas.
- Centenas de iniciativas governamentais brasileiras utilizando tecnologia blockchain entraram em vigor neste ano.
- Brasileiros declararam a negociação de mais de R$ 100 bilhões em criptomoedas nos últimos 12 meses.
- Quase 1,3 milhão de CPFs únicos foram cadastrados em exchanges brasileiras, além de quase 40 mil CNPJs.
- Startups de criptomoedas passaram a representar 6,3% do setor de fintechs brasileiro.
- O bitcoin passou por um teste de fogo no ano ao resistir a crise do coronavírus, que derrubou mercados no mundo todo. Com isso, consolidou a narrativa de ser um refúgio contra medidas de afrouxamento monetário de governos nacionais.
Futuro pertence a quem acredita nas criptomoedas
A publicação destaca que o bitcoin nasceu como uma resposta à crise financeira de 2008 e após 12 anos provou seu valor frente a uma nova crise. Para os brasileiros, a moeda tem se mostrado um grande aliado frente à erosão da economia doméstica. A matéria termina dizendo que, apesar de o futuro ser incerto, ele parece pertencer àqueles que acreditam na criptomoeda.