O fim de semana foi movimentado no mercado de criptomoedas. A aprovação de uma lei de criptomoedas pelo Congresso da China e declarações de dois representantes do governo chinês à respeito da blockchain levaram o preço do bitcoin às alturas.
Para se ter uma ideia do impacato desse noticiário, após os eventos, o volume de buscas do termo blockchain no WeChat – principal aplicativos de mensagens da China – cresceu mais de dez vezes em um dia.
A lei aprovada pelo Congresso chinês lida com diversos aspectos das criptomoedas. Embora o trade desses ativos seja proibido no país asiático, a lei lida com alguns desafios legais e regulatórios e casos de uso das criptomoedas. O regulamento entra em vigor em 1º de janeiro de 2020.
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A primeira declaração foi dada por ninguém menos do que o presidente da China Xi Jinping, convocando as empresas do país a enxergarem a blockchain como uma necessidade evolutiva.
A segunda foi do head de Tecnologia do People’s Bank of China (Banco Central da China), Li Wei, instando os bancos comerciais a desenvolverem produtos e serviços baseados nessa tecnologia.
Depois das declarações, o bitcoin sofreu a sua maior valorização diária em 2019 – 42%. O preço da criptomoeda chegou a encostar perto dos US$ 10 mil, mas depois sofreu um pequeno ajuste.
O movimento do mercado mostra o quanto o preço do bitcoin está correlacionado com o aumento da aceitabilidade da moeda. Seja como reserva de valor – como se fosse ouro digital – seja como meio de pagamento ou especulação.
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