Em julho de 2017, a Transfero, uma fintech brasileira, foi fundada no Crypto Valley, em Zug, na Suíça. O objetivo era contribuir para a criação de um sistema financeiro global, baseado na liberdade e na descentralização, promovendo mais autonomia para cada pessoa.
Após cinco anos no mercado, esse segue sendo o principal propósito da empresa. E um dos exemplos que corrobora essa meta, de acordo com Fábio Freitas, CTO da Transfero, foi a relevância conquistada pela companhia no mercado cripto no Brasil e os avanços em sua atuação internacional, especialmente na América Latina.
Mas, essa não foi a única grande realização da empresa. Na visão de seus executivos, a maior conquista veio da atração de talentos, espalhados em mais de sete países, que são, de fato, os responsáveis pela construção do sucesso da empresa.
“Reunimos pessoas apaixonadas pelo mercado cripto, somamos forças e tentamos criar novos produtos e serviços. No fim, as pessoas são o ativo mais importante que temos”, ressaltou Marlyson Silva, CSO da Transfero.
Para Carlos Eduardo Russo, CFO da empresa, a mescla entre profissionais com maior experiência no mercado e talentos em diferentes áreas foi essencial para o sucesso.
“Nossa principal conquista foi a de construir um time fora da curva, mesclando pratas da casa e profissionais com larga experiência de mercado, nas mais diferentes áreas da empresa. Atrair talentos é fundamental para que possamos executar nossa estratégia e alcançar nossos objetivos”.
Cinco anos de história: conheça as conquistas da Transfero
Em 2017, a Transfero incorporou a Bit.One, o primeiro gateway de pagamento em cripto, criado em 2015. Dois anos depois, o grupo lançou o BRZ, que se tornou a principal stablecoin do mundo não pareada ao dólar.
O ativo ganhou importância como instrumento financeiro e foi, inclusive, mencionado em um painel sobre criptoativos no Fórum Econômico em Davos, em 2020.
“Uma de nossas metas era o lançamento de uma stablecoin. O BRZ superou nossas expectativas, ganhando uma relevância grande e conseguindo se manter, pelo menos até agora, sem um grande competidor”, afirmou Freitas.
Em 2020, a Transfero recebeu um aporte da Alameda Research, que contribui para impulsionar o negócio e fazer com que o BRZ conquistasse ainda maior relevância.
No ano seguinte, o BRZ foi listado em várias blockchains e a Transfero iniciou atividades na Argentina, lançando o ARZ, stablecoin pareada ao peso argentino.
As expectativas para as próximas conquistas
Cada vez mais consolidada no mercado nacional, a Transfero agora foca em expandir a sua atuação, segundo Russo.
“Nossos objetivos são muito maiores do que as conquistas que já tivemos. Queremos ser uma empresa reconhecida nacional e internacionalmente como criadora de valor e liberdade para pessoas e empresas”, afirmou.
Russo também espera um crescimento ainda maior — e mais rápido — para os próximos cinco anos.
“Buscaremos crescer ainda mais nossos produtos e atrair cada vez mais clientes, sempre com um foco no B2B e clientes de alta renda”.
Para Freitas, o foco no desenvolvimento das stablecoins, como o BRZ e o ARZ, é uma das principais metas da Transfero para os próximos anos.
“Manter a posição de liderança da nossa stablecoin e aumentar os seus casos de uso, com uma base de usuários cada vez mais consolidada e repleta de players relevantes que possam se beneficiar dos nossos produtos e soluções é o nosso objetivo”.