Arquitetura de software é a forma como os componentes de uma determinada aplicação estão organizados e de que maneira eles se relacionam. Por isso, o profissional que desempenha essa função precisa ter habilidades analíticas e de programação, conhecimento avançado em engenharia de software, padrões de projeto de software, arquitetura de sistemas e arquitetura baseada em serviços.
Normalmente, um arquiteto de software é graduado em ciência da computação, sistemas de informação ou outras áreas focadas em tecnologia. Engenheiros que se especializam em TI também têm conhecimento para atuar nesse mercado.
A profissão ganhou grande destaque com a pandemia e a necessidade de digitalização por parte das empresas, uma vez que a transformação digital fez com que esse profissional se tornasse cada vez mais indispensável ao mercado – justamente por isso, os salários também cresceram e se tornaram cada vez mais atrativos.
Quais as habilidades de um arquiteto de software no mercado cripto?
Mas, para entrar no segmento de criptoativos, além dessa formação e experiência, é interessante que o profissional possua também conhecimento sobre o setor financeiro, operações em bolsa e trading, além de blockchain.
Aliás, vale explicar, a blockchain é uma solução em arquitetura de software. Para Saulo Abip, arquiteto de software da Transfero, esse profissional precisa compreender não só um dos exemplos mais impressionantes de sistemas distribuídos, mas também arquitetar todo um ecossistema de software para suportar um tipo de banco de transações inviolável.
“A blockchain é um ótimo exemplo de por que é sempre necessário que o arquiteto de software esteja atualizado com as tecnologias mais atuais, trazendo soluções inovadoras para problemas antes considerados extremamente complexos, envolvendo confiança”.
O que faz um arquiteto de software?
Segundo Abip, a principal habilidade requisitada de um arquiteto de software é a visão global do ciclo de vida da aplicação e como isso se integra com as necessidades de negócio. “A partir dessa visão e de uma experiência profunda com diversas tecnologias, o arquiteto de software consegue projetar os diferentes componentes de negócio, suas separações, integrações e processos”, explicou.
A escolha da linguagem, divisão de responsabilidades, preparação de integração e entrega contínuas e, mais importante, como escalar e adaptar todos essas idéias conforme a aplicação também são atribuições do arquiteto.
“Todas essas tarefas têm por objetivo aumentar as eficiências não só do processo de desenvolvimento e da fase produtiva do software, como também garantir a agilidade das respostas a novas funcionalidades e escalas de demanda”.
De acordo com Abip, no universo cripto a preponderância dos desafios de escala, desempenho e disponibilidade do software colocam o arquiteto em um papel ainda mais proeminente. A própria natureza das aplicações requer do profissional fluência no estado da arte de cada componente possível do sistema e de padrões organizacionais do projeto.
Quanto ganha um arquiteto de software?
Segundo o site Glasdoor, em abril de 2022 o salário médio desse profissional no Brasil é de R$ 12 mil mensais. Segundo reportagem de O Globo, essa foi uma das profissões mais valorizadas entre 2020 e 2021, com elevação salarial superior a 20% no período.
A profissão continua em alta e, no mercado cripto, um arquiteto de software pode alcançar remuneração de R$ 17 mil por mês. Na Transfero, esses valores podem ir de R$ 20 mil a R$ 40 mil.
Se você deseja atuar na área, fique de olho nas vagas abertas na Transfero e também no programa de desenvolvimento de novos talentos da Transfero Academy. Envie seu currículo em nossa página de carreiras e visite nosso LinkedIn.
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