Assim como uma carteira física para guardar dinheiro, existem dispositivos eletrônicos usados no mercado cripto para armazenar ativos digitais, como criptomoedas, tokens não-fungíveis (NFT) e stablecoins como o BRZ. Uma das principais wallets do mercado é a Metamask.
Embora seja conhecida como uma carteira para criptomoedas, a plataforma tem uma extensão que possibilita a negociação de ativos digitais. Além disso, possui conexão com blockchains como Solana, Ethereum e Polygon.
Dessa forma, pela integração com as redes e as funções de armazenamento e negociação, a Metamask é considerada uma wallet multiplataforma. Ela pode ser acessada por aplicativo no smartphone ou pelo computador por meio de extensão.
De acordo com uma pesquisa da MetaMask em 2022, dos 30 milhões de usuários da plataforma, a maioria era dos Estados Unidos e, logo em seguida, do Brasil, que tem grande número de usuários adeptos de aplicativos DeFi. Outra região que se destaca é a Ásia, com países como Turquia e Rússia.
O que é a Metamask?
Metamask é uma carteira digital para criptomoedas que armazena, negocia e mantém portfólios de criptomoedas. A multiplataforma cripto foi desenvolvida pela empresa Consensys e lançada oficialmente em 2016.
Inicialmente, a carteira era específica para a rede Ethereum, no entanto, o dispositivo se popularizou rapidamente no mercado. Com o sucesso da wallet, foram integradas outras redes blockchains e novas funcionalidades, por exemplo, a compra de criptomoedas diretamente na carteira.
A MetaMask mantém consistência no uso da carteira digital, sendo muito utilizada por jogadores brasileiros de modelos play-to-earn , como o famoso Axie Infinity. O Brasil é terceiro maior mercado desses jogos, apenas atrás de Estados Unidos e Tailândia.
Como funciona?
Assim como acontece em transações com criptomoedas, o envio de valores da Metamask para outros endereços pode ter cobranças de taxas aos investidores. Essa taxa pode variar conforme o ativo digital e/ou rede blockchain envolvida na transação.
Outra função importante dessa carteira digital consiste em permitir a integração com outros projetos cripto, como ferramentas e serviços DeFi, além de aplicativos descentralizados (Dapps).
5 vantagens da carteira Metamask
A Metamask teve um importante crescimento em sua base de clientes entre o final de 2023 e janeiro de 2024. De acordo com dados da empresa Consensys, a carteira de criptomoedas atingiu mais de 30 milhões de usuários, um crescimento de mais de 50% em comparação com setembro de 2023.
As principais vantagens são:
- Os usuários podem criar várias carteiras na mesma conta;
- Conexão com várias blockchains, como Solana, Ethereum, Avalanche e Polygon;
- Permite armazenar tokens não fungíveis (NFTs);
- Suporte para todos os tokens ERC-20;
- Sistema de gerenciamento de dados que impede o compartilhamento de informações dos usuários.
O acesso à carteira de criptomoedas oferece diversas vantagens e serviços, mas, ela é segura? Por ser um dispositivo de autocustódia, é responsabilidade do usuário manter o saldo em segurança, usando senhas complexas e evitando cair em golpes como o phishing.
Assim, não há vulnerabilidade relacionada a plataforma. Além disso, a Metamask investe no desenvolvimento de novos recursos de segurança e, em fevereiro de 2024, lançou uma ferramenta que emite um alerta para o usuário quando há movimentações na conta.
Passo a passo para criar uma carteira Metamask
Assim como as demais carteiras cripto, a Metamask funciona por meio de um aplicativo gratuito que pode ser baixado nos sistemas operacionais iOS e o Android. Contudo, também é possível utilizar o dispositivo pelo computador usando uma extensão para navegadores na internet.
Qualquer usuário do mercado cripto pode utilizar a Metamask. Com um design intuitivo e de fácil utilização pelo usuário, a wallet permite o envio e recebimento de criptomoedas devido à integração entre plataformas de negociação.
Para criar a carteira basta:
1. Instalar a carteira cripto
O primeiro passo consiste em instalar o aplicativo da Metamask no celular. É preciso baixar o dispositivo através da Play Store ou da Apple Store. Também é possível usar a carteira como uma extensão em navegadores da internet como o Chrome, por exemplo.
2. Configurar a Metamask
Após baixar o aplicativo, o segundo passo é começar a configurar a carteira cripto. Sendo assim, o usuário precisará aceitar os termos e condições de privacidade do dispositivo.
3. Escolher entre criar ou exportar uma carteira
No terceiro passo, terá duas opções para o usuário logo após ele concordar com os termos do aplicativo. Nessa etapa, é possível conectar uma conta já existente na carteira cripto ou, para quem ainda não possui uma conta na Metamask, existe a opção de criar uma carteira.
4. Anotar e guardar a frase de recuperação
A carteira pode ser acessada por meio de uma frase de recuperação que é composta de 12 palavras em inglês. Isso possibilita o acesso a sua carteira em caso de perda de um smartphone, por exemplo.
Elas devem ser anotadas em um local seguro, ou seja, longe da internet e sem fácil acesso de terceiros.
5. Enviar suas criptomoedas
No final, a conta estará configurada e o usuário já pode transferir as criptomoedas para a Metamask.
Para isso será necessário acessar o outro dispositivo, exchange e/ou plataforma de negociação de onde o ativo digital será enviado.
Além da Metamask existem outras carteiras para criptomoedas no mercado. Esse dispositivo é eletrônico, mas também há carteiras físicas, conhecidas como hardwallets. Confira qual a melhor opção no mercado cripto entre cold wallets e hot wallets.